sexta-feira, 5 de abril de 2013

Feng Shui (francês)


Feng Shui

Depuis quelques années, ce ne sont plus les Indes qui fascinent – les modes se succèdent et l’exotisme lui aussi a besoin de se renouveler – mais la Chine. Le prana est détrôné par le Chi (ou Ki) omniprésent, les alternances du Yin et du Yang scandent notre vie, le carré magique de l’astrologie Nine Ki remplacera bientôt les signes du zodiaques. Pour combien de temps ? L’avenir seul nous l’apprendra ; sans doute le temps de se lasser de ces « nouveautés » vieilles de six millénaires et de déterrer d’autres vestiges de temps immémoriaux, supposés avoir su « garder les secrets de la nature et de la sagesse ».
Le Feng Shui est la version chinoise de la géobiologie occidentale. Il se présente comme la science de l’aménagement d’une maison en fonction des besoins et du bien-être de ses habitants. Mais la méthode prétend aussi donner des indications sur le moment opportun pour votre déménagement – voire sur la direction dans laquelle il vous faudrait chercher votre nouvel habitat – en fonction de votre horoscope personnel (Nine Ki), de la date de construction du bâtiment et de l’évolution que vous espérez de ce changement de domicile.
L’horoscope en question se fonde sur l’astrologie Nine Ki, qui remonte à l’empereur chinois Fu Hsi. Sans entrer dans le détail, la méthode est basée sur un carré dit « magique ». Il s’agit de 8 chiffres, placés autour d’un chiffre central de telle manière qu’en additionnant deux chiffres situés symétriquement par rapport au centre, au chiffre central, la somme soit toujours égale à 15. L’empereur Fu Hsi aurait découvert cette figure en contemplant le motif composé par les taches sur la carapace d’une tortue sortant du fleuve Lo.
Chaque année posséderait ainsi sa propre configuration, qui donnerait la répartition des énergies Chi pour cette année. Pour comprendre le rapport avec l’astrologie il faut savoir que le Chi résulte de l’interaction entre l’énergie cosmique qui irradie la terre en provenance des astres, et l’énergie tellurique qui rayonne de notre planète.
Le Chi résultant de cette interaction et qui imprègne la terre au moment de notre naissance exercerait sur nous une influence durable ; bien plus : il nous marquerait à vie d’une empreinte unique. D’où l’intérêt du carré qui par miracle – ou plutôt par « magie » – nous donne la répartition du Chi propre à chaque année.
Tout l’art consiste alors à comparer la circulation de notre Chi telle que nous la révèle notre Nine Ki de naissance, avec le Nine Ki de l’année en cours, pour anticiper les périodes favorables ou défavorables à telle ou telle activité – dont par exemple un déménagement. La date de construction de la maison permettant d’établir la Nine Ki du bâtiment, voilà un nouvel élément de comparaison. Il faut bien sûr tenir compte également de la répartition du Chi à l’intérieur de la maison, en fonction de son orientation par rapport au nord magnétique et de son architecture.
Outre le discernement de la demeure adéquate, le Feng Shui explique aussi l’influence de l’orientation des diverses pièces, portes, ameublement, en fonction de leur destination. Vous apprenez ainsi que pour mettre plus d’amour dans votre vie, il vous faut viser à dormir dans la partie ouest de la maison ou la tête orientée à l’ouest. Par contre si vous désirez conforter votre sens des responsabilités et de l’organisation, travaillez assis au nord-ouest ; et si vous cherchez conjointement à améliorer votre communication et votre créativité, installez votre bureau face au sud-est.
Le Feng Shui propose également des conseils au niveau des couleurs des tapisseries ou des peintures murales selon la destination des pièces, de l’utilisation des miroirs, des plantes (à feuilles larges ou pointues), etc. pour obtenir la meilleure distribution du Ki dans la maison.
Il est difficile de faire une évaluation de cet étonnant mélange d’observation empirique et de superstition. La réception a-critique du fameux « carré magique », accueilli comme tel sans autre justification que son caractère prétendument « magique », est caractéristique de la crédulité de nos contemporains, pourtant si fiers de s’être enfin débarrassés des dogmatismes religieux de la civilisation occidentale – entendons : du christianisme. Sauf que le croyant peut rendre compte rationnellement des dogmes qui résument sa foi, ce qui n’est guère le cas pour le Nine Ki !
« Chassez le naturel, il revient au galop » : lorsque la raison triomphante a rejeté la révélation comme une aliénation indigne de l’homme, elle n’a pas attendu longtemps avant de plier le genou devant des idoles étrangères. Qu’il est désolant de voir nos contemporains essayer en vain d’étancher leur soif de transcendance en se plongeant dans le Chi, et de chercher sur la carapace d’une tortue, la réponse à leur quête de sens, alors qu’en son Fils Jésus-Christ, Dieu les invite au dialogue, en vue d’une communion d’amour.
http://www.final-age.net/2004/09/feng-shui/

domingo, 27 de janeiro de 2013

Revolução Cultural na Igreja

Marxismo Cultural - Padre Paulo Ricardo http://www.youtube.com/watch?v=RY-Gtm5P9KU

 

01 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=FJi7CugwzVw

Esta é uma série de palestras que busca compilar, de forma sistemática, o tema do Marxismo Cultural que se encontra difuso em diversos vídeos e palestras no site padrepauloricardo.org. O intuito é o de apresentar a revolução cultural dentro da Igreja ou, melhor dizendo, um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação e de sua atuação dentro da Igreja Católica.

Como reflexão teológica, o objetivo é o de identificar o que está acontecendo com a teologia e a maneira como o pensamento revolucionário está influenciando a forma de pensar a teologia, Deus, a Igreja e o sacerdócio. Porém, para se chegar à teologia é importante conhecer as raízes desta revolução, que se encontram na filosofia.

O curso também irá abordar a razão pela qual a expressão teologia da libertação não é mais tema de discussão. Na realidade, ela já domina hegemonicamente o pensamento da própria Igreja. E é exatamente para desmascarar esse domínio velado que este curso é apresentado aos assinantes do site Christo Nihil Praeponere.

 

02 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=zR46YW9t4VY

Como visto na aula anterior, Marx já havia identificado uma problemática cultural na alienação do proletariado, ao dizer que a religião é o ópio do povo. Isso foi analisado de forma mais sistemática por Antonio Gramsci, que vivenciou toda a crise teórica do comunismo após a I Guerra. Esta crise do marxismo gerou 2 filhos: o fascismo e o marxismo cultural, cada um deles com uma proposta bastante clara para chegar aos seus objetivos de dominação.

 

03 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=fb9M8EXdATk

A Primeira Guerra Mundial representou uma crise teórica para o marxismo, pois este esperava que os trabalhadores se unissem contra seus empregadores, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: os trabalhadores se uniram uns contra os outros. A grande pergunta que surgiu foi a seguinte: quem alienou os trabalhadores desta forma? Um alienado, segundo o marxismo, é alguém que renunciou aos seus direitos de classe para dá-los a outra pessoa. Quando ele para de lutar pelos seus direitos de classe, está servindo a outra classe. Quem alienou o proletário, o pobre? A resposta do marxismo: a civilização ocidental.

Dois pensadores diferentes encontraram a mesma resposta para o dilema da alienação: o primeiro foi Antonio Gramsci, que na URSS viu os limites da teoria marxista, tomando consciência da necessidade da mudança de cultura para a implantação da mentalidade socialista; o outro foi Georg Lukács, que em união com Felix Weil, fundou, em 1923, o Instituto para Pesquisa Social , contando também com a colaboração de outros pensadores, tendo como objetivo o estudo da civilização ocidental com o intuito de destruí-la. Este Instituto também ficou conhecido como escola de Frankfurt, tendo como principais membros Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Erich Fromm, Wilhelm Reich .

 

04 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=m1siNc0etwg

Enquanto os EUA viviam Woodstock e a revolução cultural, o Brasil vivia um regime de exceção, de um governo civil-militar que foi instaurado para evitar a instalação do comunismo no Brasil. Em 1964, antes do início do processo mundial de transformações culturais, os militares estavam preocupadíssimos com a situação do comunismo no Brasil. A Igreja brasileira apoiava os militares, fazendo diversas manifestações populares contra o comunismo no país. A Igreja brasileira era conservadora e anticomunista.

 

05 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=jG81xG3vHQw

Avançando para a reta final da análise da mentalidade revolucionária, é necessário estudar as raízes da teologia da libertação e sua influência na Igreja. Como a teologia da libertação se encaixa na mentalidade revolucionária?

Dentro do pensamento marxista, mais especificamente do pensamento marxiano , a religião e a teologia fazem parte de uma superestrutura, de algo que não faz parte da infraestrutura que move a história, ou seja, a economia . O pensamento revolucionário posterior a Marx, porém, começou a perceber a importância da cultura, da superestrutura . Marx considerava a religião como ópio do povo. Na Rússia, o stalinismo/leninismo tentou abolir a religião, mas Gramsci e a escola de Frankfurt descobriram que a cultura é, de alguma forma, a religião exteriorizada. Todos parecem ter uma visão religiosa do mundo e a cultura seria a exteriorização desta visão de mundo.

Feuerbach afirmava que toda a teologia é uma antropologia, pois dizia que tudo aquilo que se afirmava a respeito de Deus, que todas as afirmações religiosas podiam ser reduzidas a afirmações antropológicas. A religião parece, desta forma, ser uma projeção da humanidade na divindade. Feuerbach entende que a teologia é uma antropologia alienada. A Teologia da Libertação se esforça para seguir essa cartilha, pois é a imanentização da religião cristã e de qualquer outra religião . Tudo aquilo que se refere a Deus é relido em chave antropológica, mais especificamente em linguagem sociológica. Todo o conteúdo do sagrado e do transcendente é esvaziado na imanência humana.

Assim, uma das características básicas da Teologia da libertação é a negação de uma esperança transcendente. Não se espera o reino de Deus na transcendência, mas sim na imanência deste mundo. Seu golpe, porém, se caracteriza pelo fato de se afirmar que a transcendência se encontra no futuro. Mas, o futuro também é imanente, pois pertence à realidade desse mundo.

 

06 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=Ho4-cqxJ1kg

Ao longo dessas cinco aulas, Padre Paulo Ricardo expôs com clareza e objetividade a origem, o modo de atuação na sociedade e o objetivo do Marxismo Cultural e da pretendida Revolução. Mais que isso, abordou os danos que a Teologia da Libertação (braço eclesiástico do Marxismo Cultural) vem causando à verdadeira fé católica. Nessa aula, para finalizar, mostrará por meio de exemplos como agem os marxistas, como identificar um teólogo da libertação e como lutar o "bom combate".

domingo, 6 de março de 2011

Legião da Boa Vontade vs Cristianismo

Legião da Boa Vontade (LBV)

I. HISTÓRIA
Fundador — Alziro Elias David Abraão Zarur, mais conhecido como Alziro Zarur, nascido em 25 de dezembro de 1914 e falecido em 21 de outubro de 1979. Organização — A LBV foi organizada em 1º de janeiro de 1950 e declarada de utilidade pública em 19 de junho de 9156.
Origem do nome — Zarur tinha um programa na Rádio Globo do Rio de Janeiro, e citava freqüentemente Lucas 2:14, que diz: Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens”. A “boa vontade” é de Deus para com os homens, mas Zarur entendia que a boa vontade era dos homens, citando a tradução católica: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra para com os homens de boa vontade”.
II. O QUE É A LBV
Auto-apresentação — A LBV declara-se uma entidade beneficente. Começou a ser conhecida no Brasil pela distribuição de um sopa aos pobres de Nova Iguaçú, RJ [Brasil]. Mantém atualmente creches, asilos, escolas, orfanatos e lares-escolas.
Estatutos — Os Estatutos da LBV rezam que a LBV tem por preocupação “tratar da saúde do corpo e do espírito”.
Atitude do cristão — É conhecido que a LBV solicita ajuda financeira por telefone e muitos cristãos são desafiados a contribuir. Entretanto, quando tal ajuda é dada a LBV, isto contribui para que ela continue espalhando mais ainda sua doutrina espírita. Religião sincretista — Declara ser a quarta revelação de Deus aos homens, logo após o Espiritismo Kardecista. Procura congregar em torno dela um tipo de “ecumenismo irrestrito”, ou seja, todas as religiões.
III. O QUE ENSINA A LBV
1. O Espírito Santo — Uma Falange Sagrada
” O ESPÍRITO SANTO, de modo geral, não era — e não é um Espírito Especial, mas uma designação figurada, e indica O CONJUNTO DOS ESPÍRITOS PUROS… É a Falange Sagrada” (Livro Jesus — A Saga de Alziro Zarur, Vol. II, p. 123).
Resposta bíblica: O Espírito Santo é o Consolador prometido por Jesus, em João 14:16, 26; 16:7-9, 13, 14, e não uma “falange de espíritos”. Comparar com 14:16 (“outro”) com 1ª João 2:1, onde Jesus é um Consolador e o Espírito Santo é o “outro” Consolador mencionado em João 14:16.
2. A Bíblia — um livro que é confiável
“Os erros da Bíblia são consequências naturais dos seus autores (…) Portanto, com todos os seus erros, de origem exclusivamente humana, a Bíblia continua certa, como demonstra a Doutrina do CEÚ da LBV” (Idem, pág. 86).
Resposta bíblica: Encontramos na própria Bíblia declarações sobre sua inerrância: a) Os homens foram movidos pelo Espírito Santo para escreverem (2ª Timóteo 3:16, 17; 2ª Pedro 1:20, 21).
b) Jesus frequentemente usou a expressão “está escrito”, endossando a credibilidade e a infalibilidade da Bíblia (Lucas 24:44, 45; João 19:36, 37; Atos 1:16; João 10:34).
3. O nascimento de Jesus — um parto ilusório
“Fácil teria sido, portanto, produzir nos homens, naqueles que porventura a assistissem, a ilusão do parto de Maria” (Idem, pág. 108).
Resposta bíblica: Se o parto de Maria fosse ilusório, não faria sentido dizer o que bebé gerado em seu ventre foi circuncidado ao oitavo dia após o nascimento (Lucas 2:7, 21).
4. O corpo de Jesus — não era um corpo humano real
“Jesus não poderia nem deveria, conforme as imutáveis Leis da Natureza, revestir o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de alma incompatível com sua natureza espiritual, mas um corpo fluídico (Ididem).
Resposta bíblica: A Bíblia declara a verdadeira humanidade de Jesus, ao afirmar que…
a) Nasceu como homem (Lucas 2:7)
b) Esteve sujeito ao crescimento normal (Lucas 2:52)
c) Comportou-se como homem, comendo, bebendo, sentindo fome, cansaço, sono e suou sangue (Mateus 4:2; 8:25; 11:19; João 4:4, 6, 7)
5. Nega a divindade de Jesus
“Esses vêem, em Jesus, um Homem-Deus, atribuindo-lhe a divindade, com a declaração de ser Ele Deus mesmo, feito homem (…) Agora, o mundo inteiro pode compreender que Jesus, o Cristo de Deus, não é Deus nem jamais afirmou fosse Deus” (Idem, págs. 111, 112).
Resposta bíblica: O testemunho de Jesus acerca de Si mesmo comprova Sua divindade…
a) Jesus afirmou ser igual a Deus (João 5:16-18)
b) Exigiu adoração (João 4:24), e recebeu-a (Mateus 14:33; 15:25; 28:9, 17)
c) Tomé declarou que Ele é Deus (João 20:28)
d) João afirmou ser Ele Deus (João 1:1-3; 1ª João 5:20)
e) Perdoou pecados (Macros 2:5)
6. Ensina a doutrina da Reencarnação
“Só a reencarnação e os séculos — expiação, reparação e progresso — poderiam preparar as inteligências e os corações (…) Não há igualdade nenhuma fora da reencarnação” (Idem, págs. 73 e 259).
Resposta bíblica:
a) A Bíblia nega a reencarnação, afirmando que só há dois lugares irreversíveis depois da morte (Mateus 7:13, 14; Lucas 16:19-31)
b) Depois da morte segue-se o juízo (Salmo 78:39; Hebreus 9:27)
c) Kardec declara no Livro dos Espíritos, perguntas nº 606, 603 e 604, que os animais nunca serão iguais, embora tendo ambos o mesmo princípio de inteligência, e progridam as almas dos animais como as dos homens. Logo, não há igualdade, mesmo com a reencarnação.
7. Maria e Zacarias — Médiuns
“Maria era Espírito Puro (…) era médium vidente, intuitivo e audiente (…). Zacarias, inconscientemente era médium (…) vidente, intuitivo pela consciência que tinha de sua visão, e audiente” (Idem, pág. 129).
Resposta bíblica: O médium, à luz da Bíblia, é um possesso do demónio como a jovem que adivinhava e dava grande lucro aos seus senhores. O demónio foi expulso e ela perdeu essa capacidade (Atos 16:16, 18).
A opinião dos médicos sobre os médiuns, que certamente nada tem a ver com Maria e Zacarias:
a) “Os médiuns são os neuróticos de certa classe, histéricos e obsessivos” (A. Garcia). b) “Nunca vi um médium que fosse indivíduo normal; é quase sempre um desequilibrado” (Franco da Rocha, citado em Espiritismo, de Boaventura Kloppenburg, Edições Loyola, pág. 61).
8. Inferno — não é local de condenação eterna
“Quanto aquela ‘ameaça de penas eternas’, feita pelo Mestre, não existe” (Idem, pág. 285). Resposta bíblica: Jesus falou do inferno (Sheol, Hades, Geena) com muita clareza, a não deixar dúvida (Mateus 10:28; 13:42, 49, 50; 25:41, 46; Marcos 9:43-48; Lucas 12:4, 5; 16:19-31).
9. Diabo — é nosso irmão porque quem devemos orar
“Se Deus sempre é perfeito no que faz/E nada do que fez ao mal destina,/
Por que odiarmos nós a Satanás,/Se ele, também, é criação divina?/
Amigo meus, oremos por Satã,/Amemo-lo de todo o coração,/
E respondamos sempre com o perdão/Aos males que nos faça, hoje e amanhã”.
(Poema ao Irmão Satanás, de Alziro Zarur no livro Mensagens de Jesus para os sobreviventes, págs. 29-31).
Resposta bíblica: Deus não criou Satanás, mas ele se tornou Satanás. Deus criou um anjo de grande beleza e fulgor (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:14-16; João 8:44). Ele é nosso inimigo (1ª Pedro 5:8) e não nosso amigo. Judas, ao se deixar levar por ele (Lucas 22:3), trouxe sobre si mesmo tristes consequências, enforcando-se e indo para a perdição eterna (Atos 1:16, 17).
IV. A LBV fechará as portas?
A LBV afirma que “se alguém provar que a LBV não está integrada nas Verdades do Evangelho e do Apocalipse, fecharemos as portas” (Mensagem de Jesus para os sobreviventes, pág. 110). À base de tudo o que examinado, cremos que não lhe restaria outra alternativa. (1ª Coríntios 15:1-6; Mateus 7:21-24; Gálatas 1:6-9).

terça-feira, 1 de março de 2011

O Reiki (em francês)

Le Reiki

Parmi les « nouvelles techniques thérapeutiques » ayant recours aux principes taoïstes, une des plus connues et vulgarisées est le Reiki. Nous la prendrons donc comme modèle de médecine alternative énergétique fondée sur les principes de la philosophie chinoise et japonaise. Tous nos renseignements proviennent de la littérature Reiki elle-même.

La naissance du Reiki

Mikao Usui (1864-1926) était professeur de théologie et prêtre chrétien japonais, né le 15 août 1864. Il dirigeait la petite université de Doshiha à Kyoto, au Japon. Un jour un de ses étudiants lui demanda de lui faire voir les miracles accomplis autrefois par Jésus. M. Usui ne put répondre à la demande, mais de ce jour, il s’intéressa à la question et chercha à découvrir sur quoi se fondait les miracles accomplis par Notre-Seigneur. Il reprit même des études à Chicago, apprit l’hébreu et le grec pour étudier les textes dans leur langue originelle, mais il ne parvint pas à découvrir comment Jésus opérait ses miracles.

Découragé il rentra au Japon ; il lui restait cependant une ressource : il consulta les textes bouddhistes, car Bouddha avait lui aussi semble-t-il un pouvoir de guérison. La légende nous dit que M. Usui étudia le sanskrit pour lire les textes du bouddha dans la langue originelle. Enfin ses efforts assidus furent couronnés de succès : il découvrir des notes qu’un disciple du Bouddha avaient prises, et qui décrivaient comment le Bouddha guérissait. Or le document présentait une série de symboles, qu’Usui ne savait comment utiliser. Il décida d’entreprendre une retraite de vingt et un jour sur le mont Kurama, trois semaines pendant lesquels il jeûnerait, méditerait et invoquerait la force divine. Au terme de cette retraite, le vingt et unième jour, il vit fondre sur lui une boule de lumière d’une intensité indescriptible, et tomba dans une transe profonde. Des milliers de bulles multicolores se mirent à danser devant ses yeux. Il vit que certaines d’entre elles étaient translucides et renfermaient les symboles qu’il avait découverts dans les manuscrits. Immédiatement, il sut intuitivement ce que signifiaient ces symboles et comment les utiliser.

La vie et le savoir du Maître se transmirent oralement jusqu’en 1982, date à laquelle remontent les premières publications concernant le Reiki.

La Force universelle de vie

Reiki est un mot japonais qui désigne à la fois une force - la force universelle de vie - un savoir, issu de la connaissance initiatique de cette force, et un ensemble de techniques concernant la transmission de cette force. Il s’agit d’un terme d’origine shintoïste, qui désigne quelque chose qu’on ne voit pas mais que l’on sent. Nous sommes donc dans le domaine de la perception subtile et de l’intuition.

Reiki est l’énergie non pas personnelle, mais l’énergie-lumière, vitale, pure, une, en tant qu’énergie cosmique. Les premiers disciples du Dr Mikao Usui ont traduit Reiki par « force universelle de vie ». Le Reiki correspond donc au T’Chi chinois, au prâna hindou. On peut même trouver dans la série des analogies : l’Esprit Saint chez les chrétiens ! Ce qui nous met d’amblée au cœur de la confusion entre la nature et la grâce, confusion récurrente dans le contexte naturaliste où se développe le Reiki. Niant la transcendance du Dieu personnel judéo-chrétien, les différents naturalistes divinisent en effet les énergies créées, immanentes à ce monde, et ignorent tout de la grâce surnaturelle, proprement divine. L’auteur ajoute :

« Nous remarquons que c’est une seule et même force ou divinité qu’ont invoquée de tout temps à la fois les guerriers, les guérisseurs et les prêtres. »

Les tenants du Reiki font le parallèle entre le début du livre de la Genèse, et la doctrine shintoïste, selon laquelle au début était la force originelle t’chi, qui s’est manifestée sous forme de son, et a créé le monde dans lequel nous vivons. Selon cette doctrine, tous les êtres seraient des manifestations de la force divine (émanationnisme). Plus nous nous ouvrons à elle, plus nous nous immergeons dans la vie cosmique. Le Reiki dispose précisément de plusieurs moyens permettant de canaliser l’énergie-lumière sur le corps physique, mental et spirituel d’une personne.

La personne qui s’initie au Reiki se laisse remplir de cette énergie et devient un canal de transmission de cette même énergie. La force et le cheminement du courant d’énergie dépendant totalement des besoins du récepteur.

L’énergie elle-même, dotée d’une intelligence plus vaste que la nôtre, sait ce dont le récepteur a besoin. Le Reiki est sensé guérir tous les niveaux de l’être : physique, mental, spirituel ; il se rattache explicitement au courant de pensée holistique qui caractérise le Nouvel Age.

Le Reiki nous dit-on, est aussi un moyen très efficace de se vider de toute pensée et de communier dans l’ici et le maintenant avec ce qui est « un ». L’adepte se met en état de médiumnité pour recevoir le Reiki, puis lorsqu’il le transmet, il infuse cet état de médiumnité à celui qui en « bénéficie », le préparant ainsi à devenir à son tour transmetteur du Reiki. C’est dans cet état de médiumnité que l’adepte devient réceptif aux entités du monde occulte dont il sera bientôt question, et qui sont les véritables agents des effets obtenus par la pratique du Reiki.

« L’esprit se vide totalement et l’on n’est plus qu’une conscience qui entend, voit et sent ce qui l’entoure. »

Ce mystérieux pouvoir de se donner et de transmettre aux autres l’énergie universelle, est transmis au cours de plusieurs initiations successives, au cours desquelles la personne reçoit non seulement une connaissance supplémentaire, mais surtout une imposition des mains de la part d’un initié supérieur. Cette opération magique met l’adepte en contact avec l’entité astrale qui collabore avec le Maître. Celui-ci transmet donc à l’adepte non seulement le Reiki et le pouvoir de le communiquer à son tour, mais il le met également en « lien » avec l’esprit occulte qui lui fournira désormais ses pouvoirs.

Les initiations

Le transmetteur de cette énergie cosmique doit se retirer en tant qu’individu, volonté, énergie personnelle, et devenir un bambou vide (état de médiumnité), un canal dans lequel pourra se déverser l’énergie de vie - ajoutons : et par lequel pourrons librement agir les esprits du monde astral qu’il aura invoqué.

Les symboles du Reiki permettent de se « brancher » sur la fréquence de la fameuse énergie. Ces symboles se transmettent par voie orale, au cours du rite d’initiation au cours duquel l’adepte peut expérimenter l’énergie invoquée. Chacun de ces symboles correspond à un « esprit » particulier. L’utilisation du symbole dans le contexte d’un rituel approprié équivaut à une invocation de la dite entité.

L’initiateur ouvre un canal sur le sommet de la tête et dans les mains de l’adepte. L’énergie Reiki peut ainsi se déverser dans le corps par le sommet du crâne et se diriger vers les mains par lesquelles elle peut à nouveau se déverser dans un organisme - celui de l’adepte ou celui de quelqu’un d’autre. Ce canal demeure toujours réservé à cette seule énergie qui coule toujours dans le même sens.

« Vous tenez entre vos mains le pouvoir de “guérir”, c’est-à-dire de rétablir l’équilibre et l’harmonie dans n’importe quel organisme humain ou non, le vôtre, celui de vos proches, de vos plantes, de vos animaux domestiques, mais aussi de n’importe quel organisme abstrait dans le sens d’ensemble organisé tel que la famille, le groupe de collègues, etc. »

Le système du Dr Usui prévoit trois degrés d’initiation.

1- Le premier consiste à ouvrir le canal par quatre initiations successives. Puis le maître vous montre comment poser les mains sur votre corps et sur le corps d’une autre personne. Avec la quatrième initiation qui a lieu en fin de week end, le processus de nettoyage est en principe terminé, le canal est scellé et vous repartez avec ce nouveau trésor qui demeurera avec vous pour le restant de votre vie.

Après le week end, il est bon de pratiquer aussi souvent que possible, car plus on donne du Reiki, plus l’énergie coule abondamment en nous. L’énergie s’intensifie dans la mesure où nous l’utilisons.

2- Le maître discerne qui est admissible à la seconde initiation, dont le prix représente le triple du coût de la première. Le second degré prévoit deux initiations ainsi que l’apprentissage de clefs pour :
- augmenter l’efficacité des traitements ;
- intensifier le flux d’énergie ;
- effectuer des traitements mentaux et des traitements à distance.

L’explication suivante concernant cette seconde initiation, introduit aux fameuses « entités » annoncées :

« Lorsque l’initié aura suffisamment progressé, quand ses organes occultes auront pris forme, il faudra alors imprimer dans le corps éthérique ce qui avait été modelé dans le corps astral par la première initiation. Ce sera le second pas de l’initiation, celui que j’appellerai “ illumination ” : un monde spirituel apparaît alors autour de l’homme. Un monde caractéristique, car ce qui se passe dans le monde spirituel ne s’exprime pas comme le font les choses physiques, mais uniquement en images, en symboles, qu’il faudra déchiffrer, comprendre. Puis viendront les sonorités perceptibles à l’oreille spirituelle. Puis viendront les êtres spirituels, discrets tout d’abord, furtifs. Enfin, l’initié aura accès à la vie de ces êtres, c’est-à-dire à tout un égrégore dans lequel il pourra puiser une connaissance absolue . »

Ce commentaire affirme donc clairement que le but des initiations est de mettre l’adepte toujours plus explicitement en communication avec les « êtres spirituels » qu’il découvre progressivement, car ce sont eux qui communiquent à l’adepte ses pouvoirs. L’ensemble de la présentation permet d’identifier sans aucune hésitation ces fameux « êtres spirituels » : il s’agit d’entités du monde astral, que la tradition chrétienne classe parmi les esprits diaboliques.

3- Le troisième degré donne la capacité de donner des initiations, après avoir assisté un maître durant quelque temps.

Il est de nos jours même possible de recevoir une initiation à distance. L’explication donnée est tout à fait cohérente et intéressante :

« Comment fonctionne une initiation à distance ? Exactement comme une initiation sur place, en effet toutes les initiations se passent dans l’astral, et le maître qui initie en respectant un rituel précis approprié, n’est qu’un relais entre le monde physique et l’astral. »

Un projet théurgique

La plupart des écoles initiatiques contemporaines adoptent la terminologie du Tantrisme, et expliquent l’accès aux états modifiés de conscience en termes d’ouverture des chakras et action des mantras. Le Reiki ne fait pas exception :

« L’initiation produit des effets précis, tels que l’élévation du feu sacré de la base de l’épine dorsale vers celui des centres qui sera l’objet d’une attention particulière : le cinquième, le sixième ou le septième chakra. Ce chakra sera alors intensifié, et verra sa vitesse rotatoire augmentée. Le maître prononce alors “le mot”, ou “la phrase” correspondant à ce degré d’initiation, et la force est ainsi précipitée vers les centres psychiques de l’initié, pour être absorbée par les centres éthériques. »

De même l’imposition des mains sur les patients se fait au niveau des chakras.

L’initiation est supposée mettre l’adepte en contact direct avec l’agent universel, dont il pourra désormais disposer ; plus exactement : dont il pourra désormais solliciter la collaboration.

L’omnipotence de l’initié peut ainsi être considérée par analogie, comme une sorte de reflet de l’omnipotence divine, par fusion avec la Force divine immanente à la nature.

Le document traitant du Reiki confirme la finalité des initiations successives :

« Le but de tout cela ? Devenir le “Je suis ”, nom de l’entité divine, du principe christique de l’homme, de l’entité dont il ressent en lui une goutte, une étincelle, quand il peut dire quand on lui demande “qui es-tu ? ” et qu’il peut répondre “je suis !” »

Le Reiki se situe donc bien dans la perspective théurgique - auto-divinisation de l’homme - que nous retrouvons dans les doctrines ésotérique et occulte. Ce qui n’empêche pas les tenants du Reiki d’affirmer :

« Le Reiki n’est pas une religion, il ne repose sur aucun dogme ou doctrine, il n’est en fait qu’une très ancienne science curative, tombée dans l’oubli depuis des millénaires, et que le Dr. Usui redécouvrit dans l’ésotérisme des soutra tibétains. »

Vers un discernement

Ce bref aperçu suffit pour se convaincre que le Reiki est une pratique occulte, qui se fonde sur les grands principes de la magie :
- invocation des esprits du monde astral dans le but d’exercer avec leur collaboration des pouvoirs thaumaturgiques,
- sur l’horizon d’un mysticisme naturaliste prétendant que l’homme est une émanation de l’énergie divine omniprésente et
- qu’il peut dès lors prétendre à l’omniscience et omnipotence divine ; il lui suffit pour cela d’acquérir la maîtrise de l’énergie dans laquelle il est immergé et dont les initiations successives lui font prendre conscience.

Inutile de préciser qu’il est impossible de concilier une telle pratique magique,
- qui nie la transcendance divine ;
- qui affirme la divinité naturelle de l’homme, et rend ainsi inutile tout recours à un Sauveur ;
- dont l’efficacité se fonde tout entière sur une alliance avec les entités peu fréquentables du monde astral, contactées au cours d’un rituel initiatique occulte,

avec une vie chrétienne qui se veut fidèle à la Révélation (Ecriture, Tradition, Magistère). Il n’est pas étonnant non plus que ce genre de pratiques, qui tirent leur « efficacité » de la collaboration avec les esprits du monde astral, conduisent à moyen ou long terme, à différentes formes d’aliénation - psychique ou spirituelle.

Père Joseph-Marie Verlinde

http://www.final-age.net/LE-REIKI.html?var_recherche=reiki

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

M. Scott Peck - O caminho menos percorrido (francês)

Morgan Scott Peck - The Road Less Travelled (título original). O caminho menos percorrido (título da trad. em português). Le chemin le moins fréquenté (título da trad. em francês)


La croyance en Dieu : une forme de pensée infantile – Scott Peck

« Lorsque nous les scientifiques regardons, depuis la supériorité de notre scepticisme, le phénomène de la croyance en Dieu, il ne nous impressionne pas. Nous voyons le dogmatisme et ce qui en découle : les guerres, l’Inquisition et les persécutions. Nous voyons l’hypocrisie de gens qui prônent la fraternité et tuent leur prochain au nom de leur foi, s’emplissent les poches au détriment des autres, agissent avec brutalité et cruauté. Nous voyons la multiplication anarchique des rituels et des images, sans consensus : tel dieu est une femme à six bras ; tel autre est un homme assis sur un trône ; tel autre est un éléphant ; tel autre encore, l’essence du néant ; nous voyons des panthéons, des dieux pour chaque famille, des trinités, des unités… Nous voyons l’ignorance, la superstition, la rigidité. Le bilan n’est pas fameux. Il est tentant de penser que l’humanité serait en meilleure posture sans sa croyance en Dieu, que Dieu n’est pas seulement un cadeau promis qui n’arrive jamais mais, s’il arrive, un cadeau empoisonné. Il serait même raisonnable de conclure que Dieu n’est qu’une illusion destructrice de l’esprit humain, et que la croyance en Dieu constitue une forme très répandue de psychopathologie qu’il faut absolument guérir. Alors on peut se poser la question suivante : la croyance en Dieu est-elle une maladie ? Est-ce la manifestation d’un transfert, une idée de nos parents provenant du microcosme et incorrectement transférée dans le macrocosme ? Ou, autrement dit, une telle croyance, est-elle une forme de pensée infantile ou primitive dont nous devons nous débarrasser en cherchant de plus hauts niveaux de conscience et de maturité ? »

Scott Peck, Le chemin le moins fréquenté

Cette longue citation donne le ton du discours religieux du Nouvel Age, dont le célèbre psychiatre américain Scott Peck est un des principaux porte-paroles. Nous avons bien compris qu’il ne s’agit pas de devenir ni a-religieux ni a-thée : mais de passer de la croyance « traditionnelle » en un Dieu transcendant, à celle d’un divin immanent qui s’identifierait ultimement aux profondeurs de notre propre intériorité psychique. Mais pour en arriver là, il faut au préalable opérer la déconstruction de la religion. Pour ce faire, notre auteur suit une stratégie « classique » de dénigrement, qui se déploie en trois étapes.

Il commence par traîner la religion devant le tribunal de l’histoire. Toutes les horreurs – « guerres, l’Inquisition et les persécutions » - ne sont-elles pas dues au fanatisme religieux ? (La référence incontournable à l’Inquisition précise si besoin est, quelle religion est visée en premier.) Aucune allusion à l’action pacificatrice des saints ni à leurs œuvres de charité qui ont marqué durablement notre culture : la religion est réduite à ses exactions, c’est-à-dire à ses parodies mensongères, fruits de la trahison de l’homme et non de la grâce divine. Ce discours caricatural est hélas passé dans les axiomes - c’est-à-dire les propositions que l’on ne remet plus en question - du nouveau paradigme, comme en témoigne entre autres, le succès du Da Vinci Code.

Suit la dénonciation de l’hypocrisie, de la cupidité, et de la violence des hommes religieux. L’argument est d’autant plus fragile, qu’il est évident que ces comportements ne sont pas l’apanage des croyants, loin s’en faut. Ils ne découlent donc pas de l’orientation religieuse de leur vie, mais tout au contraire du « vieil homme », c’est-à-dire de la part non convertie de leur humanité. Ils ne sont pas une conséquence de la religion, mais du péché qui nous oppose à Dieu et aux autres au lieu de nous y « relier ».

La thèse suivante est particulièrement pauvre et à vrai dire surprenante sous la plume d’un auteur aussi cultivé - ou du moins sensé l’être. Comment pouvez-vous, Mr Scott Peck, faire fi de toute la pensée symbolique, et identifier les croyances à leurs représentations extérieures ? Soit vous avouez votre complète ignorance en la matière – auquel cas il vaudrait mieux ne pas aborder le sujet – soit vous profitez de votre autorité intellectuelle pour diffuser délibérément une vision réductrice, bien plus : un véritable pastiche de la pensée religieuse, dans l’intention de la discréditer aux yeux de vos lecteurs. « L’ignorance » que vous dénoncez, ne fleurit pas là où vous prétendez la dévoiler, et c’est en mettant comme vous le faites le mensonge au service d’aprioris réducteurs, que l’on construit les « dogmatismes » les plus « rigides ».

Au terme de cette caricature de procès, je comprends que « le bilan ne soit pas fameux ». En fait, vous avouez vos prémisses dans ce que vous faites apparaitre comme une conclusion : « L’humanité serait en meilleure posture sans sa croyance en un Dieu qui n’est pas seulement un cadeau promis qui n’arrive jamais mais, s’il arrive, un cadeau empoisonné ». Telle est sans doute l’image de Dieu à laquelle votre histoire personnelle vous a conduite ; mais une étude tant soit peu approfondie de la question aurait dû vous faire découvrir que la relation établie par la majorité des hommes avec l’Etre divin qu’ils invoquent, ne se réduit pas à cette caricature. Il est effectivement « raisonnable de conclure » que le dieu que vous décrivez « n’est qu’une illusion destructrice de l’esprit humain, et que la croyance » en cette idole « constitue une forme très répandue de psychopathologie qu’il faut absolument guérir ». Mais cette critique, et le travail de purification qui en découle, n’effleurent même pas la foi authentique ; car celle-ci est essentiellement une relation d’amour, une communion libératrice, avec le Dieu vivant et vrai, qui se révèle en Jésus-Christ, et se donne à connaître dans l’Esprit.

Nous arrivons ainsi à la question - ou plutôt à la conclusion sous forme interrogative - à laquelle vous vouliez aboutir : « On peut se poser la question suivante : la croyance en Dieu est-elle une maladie ? Est-ce la manifestation d’un transfert, une idée de nos parents provenant du microcosme et incorrectement transférée dans le macrocosme ? Ou, autrement dit, une telle croyance, est-elle une forme de pensée infantile ou primitive dont nous devons nous débarrasser en cherchant de plus hauts niveaux de conscience et de maturité ? »

Sans hésitation je réponds : assurément, la relation à Dieu que vous décrivez relève de la pathologie et doit faire l’objet de soins appropriés. Mais comment pouvez-vous réduire tout le phénomène religieux à une telle pathologie collective ? Comme votre prédécesseur Freud, vous jetez allègrement l’enfant avec l’eau du bain et identifiez pur et simplement la religion à ses déviances pathologiques. Qu’il y ait des formes de religiosité qui relèvent de la névrose obsessionnelle, c’est hélas évident ; tout comme il est évident qu’un certain nombre de croyants sont restés à l’étape infantile de leur relation à Dieu. Mais affirmer comme vous le faites que toutes les croyances religieuses ne sont que des pathologies ou des stagnations dans l’évolution spirituelle de l’individu, est tout simplement malhonnête.

En fait ce soi-disant « raisonnement » n’est qu’une captatio benevolentia ayant pour but de conduire le lecteur à renoncer à ses croyances pour s’engager dans la quête de « niveaux de conscience » supérieurs. Nous retrouvons le thème central du Nouvel Age : le chemin de la vraie religion consisterait pour chacun à découvrir sa propre divinité immanente en expérimentant les états modifiés de sa conscience, auxquels des techniques appropriées peuvent lui donner accès.

Scott Peck est séduisant ; son discours se veut profondément humain, spirituel même : ne va-t-il pas jusqu’à affirmer que « Dieu a toujours été avec nous et le sera toujours » ? Mais il ajoute : « La jonction entre Dieu et l’homme est en partie la jonction entre le conscient et l’inconscient. Pour être plus direct, notre inconscient est Dieu. Dieu qui est en nous. Nous avons toujours fait partie de Dieu. De mon point de vue, l’inconscient collectif est Dieu, le conscient est l’homme en tant qu’individu, et l’inconscient personnel est la jonction entre les deux. »

Inutile de préciser que la croyance en un divin impersonnel, qui s’identifie à l’énergie psychique collective d’où émaneraient nos consciences individuelles, est franchement incompatible avec la foi chrétienne. Vu l’importance de cette thèse qui est au cœur de la psychologie transpersonnelle, nous poursuivrons dans un autre article l’analyse de la précédente citation. Mais nous constatons dès à présent que la déconstruction de la religion « traditionnelle » n’a d’autre but que de lui substituer une religion de remplacement exaltant la divinité de l’inconscient collectif.

Père Joseph-Marie Verlinde

(http://www.final-age.net/La-croyance-en-Dieu-une-forme-de.html?artsuite=0) + (http://www.final-age.net/La-croyance-en-Dieu-une-forme-de.html?artsuite=1)


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Psicologia transpessoal (francês)


18 de janeiro de 2005
Psicologia transpessoal
Pierre Weil, Doutor em psicologia, Prof. de psicologia transpessoal na Universidade de Belo-Horizonte no Brasil, e cofundador da International Transpersonal Association, definiu a psicologia transpersoal a través do seu objeto: 

«La psychologie transpersonnelle s’occupe de l’étude d’un état de conscience où se dissout complètement cette frontière apparente entre le moi et le monde extérieur ; où disparaît ce qu’on appelle la personne, et surgit un vécu qui se situe bien au-delà de celle-ci ; d’où le nom de “transpersonnel” 
[«A psicologia transpessoal ocupa-se do estudo de um estado de consciência onde se dissolve completamente a fronteira aparente entre o eu e o mundo exterior; onde desaparece o que se apelida de pessoa, e surge um vivido que se situa bem para lá desta; daí o nome de "transpessoal"»]

A definição reenvia para a experiência particular que é designada nas tradições orientais pelos termos «samadhi», «nirvana», «mokha», «satori»; o ocidente fala antes de «iluminação» ou de «consciência cósmica». Trata-se do estado que se experimenta ao cabo de uma démarche regressiva qui parvient, grâce aux techniques appropriées, à remonter en amont de l’émergence de la conscience personnelle, retrouvant ainsi ce que Freud appelait l’« expérience océanique ». Ce terme suggère bien la dissolution de l’individualité, qui se perd dans le Tout comme la goutte d’eau dans l’océan.
Les observations cliniques ont pu objectiver ces états modifiés de conscience en termes de variations du rythme cardiaque et respiratoire, de diminution du réflexe électrocutané, et de déplacement des ondes électroencéphalographiques vers les rythmes plus lents (ondes alpha, thêta, voire delta). Ces états peuvent être induits par des techniques agissant au niveau psychosomatique, mais aussi par l’absorption de substances psychoactives. Ils résultent de modifications neurophysiologiques entraînant une forte répercussion psychologique, caractérisée par
- a perda de repères espácio-temporais;
- a dissolução da fronteira entre sujeito e objeto;
- a identificação com o Todo (= com o conjunto do manifestado e do não manifestado);
- a perda da individualidade.
Les deux derniers points résultant logiquement de la régression en amont de la distinction sujet/objet.
Il n’est pas question de mettre en doute le fait que notre système nerveux soit capable de nous faire expérimenter de tels états ; la question qui se pose est plutôt de savoir s’il s’agit là d’un état plus évolué de la conscience humaine – comme le suggèrent les tenants de cette nouvelle branche de la psychologie – ou au contraire d’un état régressif et donc d’une certaine manière pathologique. Notons seulement que des conditions physiologiques analogues ont été observées chez des fœtus de huit mois, c’est-à-dire dans la vie intra-utérine, ainsi que dans des états terminaux proches de la mort.
Père Joseph-Marie Verlinde

Outros temas relacionados:

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ensinamentos sobre a Libertação (francês)

Vídeos (em francês):
Fr. Paul-Marie de Mauroy f.j.
Ensinamento do padre Paul-Marie sobre a libertação
O padre Fr. Paul-Marie exorcista da Igreja católica expõe porque é que o falhanço da oração de libertação ou do exorcismo não é uma fatalidade. Comment comprendre qu'une personne qui mène une vie honnête ou même qui est croyante et pratiquante puisse être agressée par le démon? Il existe des solutions simples demeurant pleinement dans le cadre de la prière chrétienne.
(http://www.youtube.com/watch?v=RlDAroW3hts&feature=related)

Io obstáculo: uma hereditariedade pesada.
Primeiro obstáculo à oração de exorcismo e de libertação: a hereditariedade
Beaucoup de personnes souffrent d'agressions du démon sans que les exorcistes arrivent à les délivrer. Certaines sont victimes d'une hérédité qui fait obstacle à la délivrance. Pourquoi et surtout comment s'en sortir?
(http://www.youtube.com/watch?v=R5KsWIYTJA0&NR=1)

Quels sont les symptômes qui permettent de repérer qu'une personne a une hérédité lourde?
:
La question est délicate et s'appuie sur de nombreuses expériences. Ce qui a été entrepris pour la délivrance d'une mauvaise hérédité sur la base de ces symptômes est concluant. Il peut y avoir d'autres symptôme de l'hérédité chargée mais ceux-là sont souvent présents.
(http://www.youtube.com/watch?v=MUakQp3BwS4&NR=1)
Comment alléger le poids d'une hérédité mauvaise?
Une hérédité mauvaise n'est pas une fatalité. Dieu Créateur de la nature humaine peut intervenir et libérer d'une hérédité mauvaise. Si Jésus a voulu être baptisé alors qu'il n'en avait pas besoin, n'était-ce pas pour signifier que lui seul pouvait libérer l'homme d'un péché de nature?
(http://www.youtube.com/watch?v=rz8xtemzvZs&feature=mfu_in_order&list=UL)

IIo obstáculo: as feridas de infância.
Outra porta aberta: as feridas de infância.
Pourquoi les blessures de l'enfance sont-elles des portes ouvertes au démon? Toute blessure d'enfance est un manque d'amour. Par le fait même, le regard de l'adulte blessé dans son enfance sur le mystère de Dieu est faussé. L'adulte blessé dans son enfance peut savoir que Dieu est Amour mais il n'en vit pas. Ceci engendre une relation à Dieu difficile ainsi qu'à l'égard du prochain.
(http://www.youtube.com/watch?v=tef5-tHG1Jg&feature=autoplay&list=ULBnkYt5pphoU&index=8&playnext=1)

Comment discerner qu'une personne a des blessures d'enfance qui n'ont pas été guéries?
La question est délicate car les symptômes des blessures d'enfance ne sont pas scientifiques mais le fruit d'un longue expérience sur de nombreux cas qui ont été validés par la guérison obtenue en se fiant à ce discernement.
(http://www.youtube.com/watch?v=GwfXJ5pkYh8&feature=autoplay&list=ULBnkYt5pphoU&index=9&playnext=2)

La guérison des blessures de l'enfance
Comment guérir des blessures de l'enfance? Par une prière de guérison intérieure qui consiste principalement à faire découvrir un nouveau visage de Dieu et dans cette lumière à visiter les blessures de l'enfance. Pour cela il sera bon de pointer tous les lieux où dans l'économie divine, l'Amour de Dieu s'est manifesté pour l'homme de façon surabondante.
(http://www.youtube.com/watch?v=KWQWOyXKnRQ&feature=autoplay&list=ULBnkYt5pphoU&index=10&playnext=3)

IIIo obstáculo
O que é a mediunidade
A hipersensibilidade ou mediunidade é um desenvolvimento da natureza humana anormal mas que dá poderes ocultos naturais. Sendo este desenvolvimento contrário à própria natureza humana, ele não é bom assim como o não são os poderes que lhe estão ligados.
(http://www.youtube.com/watch?v=64k17taxw7c).
Porque é que ela é uma porta aberta:
A hipersensibilidade ou mediunidade  impede o desenvolvimento normal da inteligência, o que é contrário à intenção de Deus que nos criou para que a pessoa humana se desenvolva segundo o espírito, a inteligência e a vontade.
(http://www.youtube.com/watch?v=3eZ3oThaUns&feature=mfu_in_order&list=UL).
Os sintomas da mediunidade:
Les conséquences inévitables de la médiumnité permettent de saisir les symptômes de la médiumnité. Il n'est pas nécessaire que tous les symptômes rapportés dans la vidéo soient présents mais seulement quelques uns.
(http://www.youtube.com/watch?v=YKmQItstv5E&feature=related).

Perder a mediunidade
Il est facile de comprendre que pour perdre la médiumnité, il suffit de rétablir l'ordre vital de la nature humaine. C'est pourquoi, revitaliser l'intelligence est primordial. Il existe une méthode qui aide à cela: la méthode Vittoz. S'il s'agit d'une médiumnité affective, il suffit d'enrayer l'émotivité excessive en relativisant la source d'émotion. La méthode Thomatis aidera beaucoup à cela.
(http://www.youtube.com/watch?v=yFTleQPUWEs&feature=mfu_in_order&list=UL).

7 lugares particulares

Développer son intelligence se fait surtout en la laissant vivre. Des lieux si ordinaires de la vie quotidienne plongent l'être humain dans l'imagination au point qu'il en perd sa présence au réel. Ainsi il redéveloppe sa médiumnité.
(http://www.youtube.com/watch?v=v1Ix19zt_SA&feature=mfu_in_order&list=UL)