sexta-feira, 5 de abril de 2013

Feng Shui (francês)


Feng Shui

Depuis quelques années, ce ne sont plus les Indes qui fascinent – les modes se succèdent et l’exotisme lui aussi a besoin de se renouveler – mais la Chine. Le prana est détrôné par le Chi (ou Ki) omniprésent, les alternances du Yin et du Yang scandent notre vie, le carré magique de l’astrologie Nine Ki remplacera bientôt les signes du zodiaques. Pour combien de temps ? L’avenir seul nous l’apprendra ; sans doute le temps de se lasser de ces « nouveautés » vieilles de six millénaires et de déterrer d’autres vestiges de temps immémoriaux, supposés avoir su « garder les secrets de la nature et de la sagesse ».
Le Feng Shui est la version chinoise de la géobiologie occidentale. Il se présente comme la science de l’aménagement d’une maison en fonction des besoins et du bien-être de ses habitants. Mais la méthode prétend aussi donner des indications sur le moment opportun pour votre déménagement – voire sur la direction dans laquelle il vous faudrait chercher votre nouvel habitat – en fonction de votre horoscope personnel (Nine Ki), de la date de construction du bâtiment et de l’évolution que vous espérez de ce changement de domicile.
L’horoscope en question se fonde sur l’astrologie Nine Ki, qui remonte à l’empereur chinois Fu Hsi. Sans entrer dans le détail, la méthode est basée sur un carré dit « magique ». Il s’agit de 8 chiffres, placés autour d’un chiffre central de telle manière qu’en additionnant deux chiffres situés symétriquement par rapport au centre, au chiffre central, la somme soit toujours égale à 15. L’empereur Fu Hsi aurait découvert cette figure en contemplant le motif composé par les taches sur la carapace d’une tortue sortant du fleuve Lo.
Chaque année posséderait ainsi sa propre configuration, qui donnerait la répartition des énergies Chi pour cette année. Pour comprendre le rapport avec l’astrologie il faut savoir que le Chi résulte de l’interaction entre l’énergie cosmique qui irradie la terre en provenance des astres, et l’énergie tellurique qui rayonne de notre planète.
Le Chi résultant de cette interaction et qui imprègne la terre au moment de notre naissance exercerait sur nous une influence durable ; bien plus : il nous marquerait à vie d’une empreinte unique. D’où l’intérêt du carré qui par miracle – ou plutôt par « magie » – nous donne la répartition du Chi propre à chaque année.
Tout l’art consiste alors à comparer la circulation de notre Chi telle que nous la révèle notre Nine Ki de naissance, avec le Nine Ki de l’année en cours, pour anticiper les périodes favorables ou défavorables à telle ou telle activité – dont par exemple un déménagement. La date de construction de la maison permettant d’établir la Nine Ki du bâtiment, voilà un nouvel élément de comparaison. Il faut bien sûr tenir compte également de la répartition du Chi à l’intérieur de la maison, en fonction de son orientation par rapport au nord magnétique et de son architecture.
Outre le discernement de la demeure adéquate, le Feng Shui explique aussi l’influence de l’orientation des diverses pièces, portes, ameublement, en fonction de leur destination. Vous apprenez ainsi que pour mettre plus d’amour dans votre vie, il vous faut viser à dormir dans la partie ouest de la maison ou la tête orientée à l’ouest. Par contre si vous désirez conforter votre sens des responsabilités et de l’organisation, travaillez assis au nord-ouest ; et si vous cherchez conjointement à améliorer votre communication et votre créativité, installez votre bureau face au sud-est.
Le Feng Shui propose également des conseils au niveau des couleurs des tapisseries ou des peintures murales selon la destination des pièces, de l’utilisation des miroirs, des plantes (à feuilles larges ou pointues), etc. pour obtenir la meilleure distribution du Ki dans la maison.
Il est difficile de faire une évaluation de cet étonnant mélange d’observation empirique et de superstition. La réception a-critique du fameux « carré magique », accueilli comme tel sans autre justification que son caractère prétendument « magique », est caractéristique de la crédulité de nos contemporains, pourtant si fiers de s’être enfin débarrassés des dogmatismes religieux de la civilisation occidentale – entendons : du christianisme. Sauf que le croyant peut rendre compte rationnellement des dogmes qui résument sa foi, ce qui n’est guère le cas pour le Nine Ki !
« Chassez le naturel, il revient au galop » : lorsque la raison triomphante a rejeté la révélation comme une aliénation indigne de l’homme, elle n’a pas attendu longtemps avant de plier le genou devant des idoles étrangères. Qu’il est désolant de voir nos contemporains essayer en vain d’étancher leur soif de transcendance en se plongeant dans le Chi, et de chercher sur la carapace d’une tortue, la réponse à leur quête de sens, alors qu’en son Fils Jésus-Christ, Dieu les invite au dialogue, en vue d’une communion d’amour.
http://www.final-age.net/2004/09/feng-shui/

domingo, 27 de janeiro de 2013

Revolução Cultural na Igreja

Marxismo Cultural - Padre Paulo Ricardo http://www.youtube.com/watch?v=RY-Gtm5P9KU

 

01 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=FJi7CugwzVw

Esta é uma série de palestras que busca compilar, de forma sistemática, o tema do Marxismo Cultural que se encontra difuso em diversos vídeos e palestras no site padrepauloricardo.org. O intuito é o de apresentar a revolução cultural dentro da Igreja ou, melhor dizendo, um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação e de sua atuação dentro da Igreja Católica.

Como reflexão teológica, o objetivo é o de identificar o que está acontecendo com a teologia e a maneira como o pensamento revolucionário está influenciando a forma de pensar a teologia, Deus, a Igreja e o sacerdócio. Porém, para se chegar à teologia é importante conhecer as raízes desta revolução, que se encontram na filosofia.

O curso também irá abordar a razão pela qual a expressão teologia da libertação não é mais tema de discussão. Na realidade, ela já domina hegemonicamente o pensamento da própria Igreja. E é exatamente para desmascarar esse domínio velado que este curso é apresentado aos assinantes do site Christo Nihil Praeponere.

 

02 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=zR46YW9t4VY

Como visto na aula anterior, Marx já havia identificado uma problemática cultural na alienação do proletariado, ao dizer que a religião é o ópio do povo. Isso foi analisado de forma mais sistemática por Antonio Gramsci, que vivenciou toda a crise teórica do comunismo após a I Guerra. Esta crise do marxismo gerou 2 filhos: o fascismo e o marxismo cultural, cada um deles com uma proposta bastante clara para chegar aos seus objetivos de dominação.

 

03 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=fb9M8EXdATk

A Primeira Guerra Mundial representou uma crise teórica para o marxismo, pois este esperava que os trabalhadores se unissem contra seus empregadores, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: os trabalhadores se uniram uns contra os outros. A grande pergunta que surgiu foi a seguinte: quem alienou os trabalhadores desta forma? Um alienado, segundo o marxismo, é alguém que renunciou aos seus direitos de classe para dá-los a outra pessoa. Quando ele para de lutar pelos seus direitos de classe, está servindo a outra classe. Quem alienou o proletário, o pobre? A resposta do marxismo: a civilização ocidental.

Dois pensadores diferentes encontraram a mesma resposta para o dilema da alienação: o primeiro foi Antonio Gramsci, que na URSS viu os limites da teoria marxista, tomando consciência da necessidade da mudança de cultura para a implantação da mentalidade socialista; o outro foi Georg Lukács, que em união com Felix Weil, fundou, em 1923, o Instituto para Pesquisa Social , contando também com a colaboração de outros pensadores, tendo como objetivo o estudo da civilização ocidental com o intuito de destruí-la. Este Instituto também ficou conhecido como escola de Frankfurt, tendo como principais membros Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Erich Fromm, Wilhelm Reich .

 

04 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=m1siNc0etwg

Enquanto os EUA viviam Woodstock e a revolução cultural, o Brasil vivia um regime de exceção, de um governo civil-militar que foi instaurado para evitar a instalação do comunismo no Brasil. Em 1964, antes do início do processo mundial de transformações culturais, os militares estavam preocupadíssimos com a situação do comunismo no Brasil. A Igreja brasileira apoiava os militares, fazendo diversas manifestações populares contra o comunismo no país. A Igreja brasileira era conservadora e anticomunista.

 

05 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=jG81xG3vHQw

Avançando para a reta final da análise da mentalidade revolucionária, é necessário estudar as raízes da teologia da libertação e sua influência na Igreja. Como a teologia da libertação se encaixa na mentalidade revolucionária?

Dentro do pensamento marxista, mais especificamente do pensamento marxiano , a religião e a teologia fazem parte de uma superestrutura, de algo que não faz parte da infraestrutura que move a história, ou seja, a economia . O pensamento revolucionário posterior a Marx, porém, começou a perceber a importância da cultura, da superestrutura . Marx considerava a religião como ópio do povo. Na Rússia, o stalinismo/leninismo tentou abolir a religião, mas Gramsci e a escola de Frankfurt descobriram que a cultura é, de alguma forma, a religião exteriorizada. Todos parecem ter uma visão religiosa do mundo e a cultura seria a exteriorização desta visão de mundo.

Feuerbach afirmava que toda a teologia é uma antropologia, pois dizia que tudo aquilo que se afirmava a respeito de Deus, que todas as afirmações religiosas podiam ser reduzidas a afirmações antropológicas. A religião parece, desta forma, ser uma projeção da humanidade na divindade. Feuerbach entende que a teologia é uma antropologia alienada. A Teologia da Libertação se esforça para seguir essa cartilha, pois é a imanentização da religião cristã e de qualquer outra religião . Tudo aquilo que se refere a Deus é relido em chave antropológica, mais especificamente em linguagem sociológica. Todo o conteúdo do sagrado e do transcendente é esvaziado na imanência humana.

Assim, uma das características básicas da Teologia da libertação é a negação de uma esperança transcendente. Não se espera o reino de Deus na transcendência, mas sim na imanência deste mundo. Seu golpe, porém, se caracteriza pelo fato de se afirmar que a transcendência se encontra no futuro. Mas, o futuro também é imanente, pois pertence à realidade desse mundo.

 

06 - Marxismo Cultural e Revolução Cultural - http://www.youtube.com/watch?v=Ho4-cqxJ1kg

Ao longo dessas cinco aulas, Padre Paulo Ricardo expôs com clareza e objetividade a origem, o modo de atuação na sociedade e o objetivo do Marxismo Cultural e da pretendida Revolução. Mais que isso, abordou os danos que a Teologia da Libertação (braço eclesiástico do Marxismo Cultural) vem causando à verdadeira fé católica. Nessa aula, para finalizar, mostrará por meio de exemplos como agem os marxistas, como identificar um teólogo da libertação e como lutar o "bom combate".